Sintepp estará atuante na Luta contra Redução de Direitos dos Alunos(as) e nas Paralisações

Prof. Israel Araújo (Coordenação de Secretaria de Comunicação)

Presidente da Academia Igarapemiriense de Letras (AIL)

Mestre em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA)

Cadeira 07. Patrono: Manoel Luiz Ferreira Fonseca

Nos dias 14 e 15 de abril de 2016, em todo o estado do Pará, haverá uma Paralisação nos diversos setores da Administração Pública. A decisão foi tomada, no dia 06 de abril de 2016, em Ato Unificado de entidades sindicais/classistas, em frente ao Palácio dos Despachos, na qual o Sintepp esteve largamente representado.

Portanto, trabalhadores e trabalhadoras da Educação, na rede estadual, estão convocados pelo Sintepp a PARAR de trabalhar em suas escolas e se somar ao Sintepp, em Belém e por todo o Pará, para enfrentar as estruturas de governo - que insistem em trabalhar sem diálogos com as categorias e "dar calote nos trabalhadores e alunos", conforme vem reiteradamente apontado um dos coordenadores estaduais do Sintepp, Beto Andrade.

O caso já foi divulgado nesta Regional Baixo Tocantins do Sintepp, como atesta o "post" a seguir:

No dia de hoje, 06 de abril de 2016, em Ato Unificado dos Servidores Públicos Estaduais realizado em frente ao Palácio dos Despachos, a categoria de trabalhadores deu importante passo na Unificação das forças, necessária ao enfrentamento dos principais problemas apontados:

sucateamento das estruturas de serviços públicos;

congelamento de valor de diárias;

não pagamento de Piso Salarial aos Profissionais da Educação;

congelamento de salários em diversas áreas;

falta de diálogo do governo Simão Jatene (PSDB), entre outros.

A decisão foi a deflagração de Estado de Greve nos diversos setores da administração (Educação, à Saúde, Segurança Pública, Meio Ambiente e outros), em razão das seguidas tentativas de negociar com o governo estadual. Em mais uma demonstração de desrespeito com os servidores/as estaduais, o governo deu um "Não" aos diversos sindicatos, associais e outros segmentos, que realizavam o Ato, com fechamento da Avenida Almirante Barroso, incluindo a via expressa do "BRT". Em meio a tantos segmentos organizados, foi visível a superioridade do Sintepp no que concerne a mobilizar forças humanas e políticas para o Ato. Além da Coordenação Estadual, representada por Mateus Ferreira e Alberto "Beto" Andrade, várias lideranças se posicionaram, tais como o Coordenador-Geral da Subsede de Igarapé-Miri, professor Israel Araújo (que denunciou o caos nas escolas de Igarapé-Miri e da região tocantina, com destaque para a situação das escolas Enedina Sampaio Melo e Dalila Afonso Cunha, em Igarapé-Miri: sem muros, sem quadras, sem espaços pedagógicos funcionando, entre outros; denunciou tb a falta de cobertura do IASEP, as informações dadas pelas clínicas, que dão conta de que o governo do estado não vem pagando as mesmas, e isso há meses, entre outras), e a coordenadora de Barcarena, sra. Lindalva (que apontou as dificuldades na luta diante do governo Vilaça / PSC, com ênfase para a questão da derrubada do Plano de Carreira, feita pelo citado prefeito); Rosa Olívia, da Regional Metropolitana, destacou os problemas da rede municipal, com a derrubada de cargos conquistada pelo prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), o que em muito afetará o atendimento da clientela que depende dos serviços públicos em Belém. Foram feitas, ainda, várias falas da parte de servidores de órgãos como Detran, Ministério Público e Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Representantes da Sema informaram sofrer pressões tácitas, no sentido de não terem espaços para a manifestação em atos como o de hj; membros do Detran, por exemplo, declararam que o órgão enfrenta situação de nítido sucateamento, mesmo tendo uma gigantesca arrecadação anual.(...)

A página do Sintepp estadual traz a seguinte publicação acerca da questão:

PROFESSORES E ESTUDANTES NAS RUAS PARA DEFENDER A EDUCAÇÃO PÚBLICA NÃO À REFORMULAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO, AO CALOTE DO PISO E AO PLC 257/16

(sintepp.org.br)

Cresce a cada dia a insatisfação de trabalhadores e trabalhadoras em educação e alunos com a proposta de reformulação da matriz curricular do ensino médio apresentada pelo governo Simão Jatene/PSDB e que entraria em votação nesta quinta-feira (7) no Conselho Estadual de Educação (CEE) foi transferida para a próxima quinta-feira (14.04). A posição do MPE, que recomenda a suspensão da votação e abertura de audiências públicas para o debate com a sociedade, reforça as denúncias que o SINTEPP tem feito para desmascarar o governo Jatene sobre este ataque à educação pública em nosso Estado. O governo estadual em última audiência, no dia 07/04, após um vitorioso ato e caminhada até a SEAD de professores e estudantes iniciada em frente ao CEE para lutar contra a aprovação da redução de aulas no ensino médio, anunciou oficialmente o calote do piso do magistério da rede estadual de ensino. O Conselho Estadual de Representantes, que reuniu 264 conselheiros e conselheiras nos dias 09 e 10 de abril, 65.refutaram de forma veemente, este golpe do governo Jatene para a categoria, descumprindo a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional, conquistada a duras penas pelos trabalhadores em educação como importe elemento de valorização da educação pública.

(...)