Na manhã de hoje, 03 de julho de 2017, foi
realizada a Posse e Eleição do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) em
Igarapé-Miri, quadriênio 2017-2021, depois que os quatro segmentos elegeram ou
indicaram seus representantes (Governo, Trabalhadores em Educação, Sociedade
Civil Organizada e Pais/responsáveis). Eleitos(as) os 07 Titulares e mesmo
número de Suplentes, foi a vez de, nesta manhã, dar posse aos 14 e eleger
a Presidência e a Vice-Presidência do colegiado.
Para a realização
do ato, o governo mobilizou o Secretário de Governo, Gelffson Brandão Lobo, e a
Sra. Vânia Machado, anunciada pelo governo Peso Pesado como Secretária Adjunto
de Educação de Igarapé-Miri. No entanto, esse cargo ou essa função não existe
em lei municipal, em Igarapé-Miri. Além destes, os técnicos Daniel Gonçalves e
Rosinaldo Souza, este último já há muitos anos atuante no assessoramento aos
conselhos escolares e equivalentes, junto às gestões da Secretaria de Educação
de Igarapé-Miri (SEMED).
Teve os discursos
dos secretários, teve chateação, mas teve, acima de tudo, a eleição. Antes
dessa, o Poemeiro do Miri teve acesso a fontes que garantiram
ter havido apuros dentro do ninho governista durante a definição dos sete
Titulares. A questão era conseguir ao menos quatro assentos que pudessem
garantir a Presidência do CAE. Para isso, até mesmo membro da gestão teria se
socorrido ao padre, ao Pároco, tentando conquistar uma vaga via Paróquia, para
poder aumentar as forças do governo Pesado dentro de um colegiado que
deve, em essência, fiscalizar o Governo Pesado no que diz respeito ao sagrado
direito que nossas crianças e adolescentes têm de se alimentar bem nas escolas.
Só isso.
Mas o governo não
conseguiu o mínimo de quatro votos. Por consenso entre várias partes, uma Chapa
foi apresentada e recebeu seis dos sete votos em disputa.
Foram eleitos Presidente
e Vice-Presidente os senhores José Moraes Quaresma e Eliezer Sousa dos Santos,
nessa ordem. O primeiro, representando o Sintepp (Sindicato dos
Trabalhadores/as em Educação Pública do Pará) e, o segundo, representando o
STTR (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Igarapé-Miri).
Ambos os sindicatos têm uma longa estrada de lutas e resistência em prol da
agricultura, com destaque para o STTR, que organiza a luta pela agricultura
familiar nas bases. Essa vertente da agricultura deve ser contemplada com, pelo
menos, 30% (trinta por cento) dos recursos do Programa de alimentação escolar.
Em razão de sérios
problemas que estariam sendo cometidos na aquisição dos alimentos escolares nos
últimos tempos, na aquisição da "merenda" escolar, agricultores já
foram buscar socorro ao Promotor de Justiça Daniel Menezes Barros. E
denunciaram supostas irregularidades na aquisição de alimentos aos escolares,
já em meados deste primeiro semestre letivo de 2017.
A oferta de
alimentação escolar foi um dos grandes dramas enfrentados pelos estudantes da
rede de ensino de Igarapé-Miri, só não ficando atrás do caos instalado no
Transporte Escolar do governo Peso Pesado. Depois que as aulas iniciaram, por
volta de março e até já nos meados de abril, as notícias em grupos de
"zap/zap" se alastravam, dando conta de que as crianças vinham sendo
dispensadas por volta de 09h, 09:30h, justamente por falta de...
"merenda" escolar.
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